segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

De feiras a restaurantes - O espaço necessário a frequentadores.




Nada melhor que um  final de semana diferente, para estarmos bem humorados na segunda feira. Especialmente neste fim de semana voltei a uma local que deixa feliz  qualquer pessoa.  Isto é:  Uma feira livre!  E a da rua Belizário Távora em  Laranjeiras, no Rio,  nos proporciona isto, e muito mais...
Comidinhas feitas na hora, muita gente circulando...  Tapiocas,  pasteis e; muita gente circulando...  Condimentos dos mais variados em uma barraca cuja variedade de pimentas é a tônica e oferece ainda diversos temperos secos, moídos e em molho; com o posicionamento estratégico de uma outra barraca de venda de água de coco, bem ao lado. Malandragens cariocas... Seguindo adiante, mais alguns metros os pastéis fritos na sua frente. Irresistíveis, apesar do calor de quase 40º.   Tome água de coco; e muita gente circulando...
Tudo isto transforma em festa o verão carioca. Depois de passar por todas estas provações, podemos ouvir na pracinha central da área da feira o famoso “Chorinho”. Presenteado a todos, gratuita e indistintamente, pelo excelente grupo que se apresenta todo domingo, trazendo mais leveza ainda a alma da “feira da Belizário” e a seus visitantes. De peças de arte em prata, tecidos, fotografias, jóias em cerâmica, artesanato em linha, a tricô e muito mais; visitar esta feira é diversão e encantamento. E haja gente circulando...
Feira é feira, comi tapioca, banana , pastel, pimenta e logicamente após provar das diversas pimentas do seu Francisco, tive que passar pela barraca da água de coco...



Feira é festa e provei numa boa todas as comidas, alias destaco que apesar das restrições impostas por ser uma feira livre, todos os comerciantes primam pela higiene e qualidade.
Como em uma feira há muita gente circulando, comprando em uma mesma barraca, parando para comer, bater papo, ouvir música...  a falta de espaço é a tônica. Mas como  tudo é festa e o intuito, é outro, todos gostam e ninguém reclama de nada. Então o pouco espaço para cada visitante não chega a incomodar. Agora, em um restaurante onde você paga para ir e tem outras expectativas de atendimento, o espaçamento entre mesas é algo do qual não se pode abrir mão.  Nada pior que não podermos chegar  ou  sair de uma mesa por simplesmente não haver espaço para caminharmos até ela ou, quando nela, não podermos levantar da cadeira em que estamos sentados; ou melhor cercados.  Isto vem ocorrendo cada vez com mais frequencia em muitos deles.
Então... O espaçamento entre mesas em um restaurante, passa a ser algo com importância na relação entre o restaurante e os clientes e pesa fortemente para na tomada de decisão de voltar ou não.  Tenho pesquisado a questão e o resultado até agora aponta para uma nova posição por parte dos frequentadores,  que procuram cada vez mais por respeito a seus direitos, enquanto consumidores.
Boa semana a todos e aos domingos a dica é: Visitar a feira da Rua Belizário Távora, em Laranjeiras, Rio de  Janeiro.

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