sábado, 16 de janeiro de 2010

Cozinhas, tecnologias e técnicas.




Bom dia ao mundo da cozinha. Está começando uma nova década.
Pensando em tecnologias voltadas para cozinhas profissionais e também residenciais, fico pensando: Porque alguns conseguem operar tão bem com novas tecnologias e outros não?
Acredito ser tudo uma questão cultural, ou seja, de tradição, herdada, aprendida no dia a dia da atividade na cozinha.
Talvez seja esta a grande barreira que temos que transpor, pois como já abordei anteriormente, tecnologia existe desde o dia em que os primeiros hominídeos afiaram uma pedra e a transformaram em um instrumento cortante, perfurante. Aí foi desenvolvida a primeira tecnologia, talvez.
Hoje o ambiente da cozinha profissional dispõe de equipamentos desenvolvidos por meia dúzia de fabricantes, que fazem de tudo. Substituindo praticamente todos os outros equipamentos de uma cozinha, concentrando-os em um único, com eficiência, praticidade, qualidade inimaginável no que prepara e voltados a utilizarem muito menos, mão de obra envolvida nos processos de produção, água, matérias primas e energia. Também terminando as tarefas em tempos as vezes 70% menores dos que gastamos com as tecnologias e técnicas tradicionais.
Há, bom! Que técnicas são estas então?


Observo que muitos empresários investem em novas tecnologias esperando o milagre da produtividade vir a reboque, apenas por ter introduzido novas máquinas. Não funciona.
A mão de obra continua e continuará a ser peça chave em um processo de produção em cozinhas. Portanto quanto mais se investir em tecnologia, mais temos que treinar nossa mão de obra para operar estas novas tecnologias, pois elas demandam e funcionam com novas técnicas de operação. As vezes nem tão diferentes das que conhecemos, mais que exigem treinamento.
Feito isto, uma cozinha que tradicionalmente tem 15 funcionários para produzir todo dia cerca de 500 refeições e gasta para isto algo em torno de 8 horas de trabalho; precisara da metade da mão de obra e da metade do tempo quando inserir tecnologia de ponta em seu ambiente de produção.
Isto é produtividade e traz atrelada a sonhada rentabilidade.
Será que nesta década que ora se inicia, teremos peito para estas modificações?
Quem o fizer, ganhará a "Copa do mundo" e de sobra uma medalha de ouro nas "Olimpíadas de 2016".

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