sábado, 21 de novembro de 2009

Cozinhas - transportes de alimentos e temperatura.

Olá amigos leitores.
Como levantado no POST anterior, o mercado consumidor hoje exige que cada vez mais dos produtores de alimentos. Quem tem um restaurante ou pequena cozinha pode multiplicar inúmeras vezes sua produção (e seu fauramento) ao passar a atender empresas que necessitam de fornecimento de alimentos a funcionários, em suas sedes ou mesmo em trabalho de campo.
Noto que muitos já se dedicam a este segmento mas tenho observado problemas recorrentes com relação a qualidade do que é servido, seus desdobramentos e impactos nos consumidores finais, que são os empregados alimentados. Tenho visto e ouvido relatos de gestores e empregados de empresas que contratam o serviço de fornecimento de alimentos, sobre diversos casos de baixas nos quadros funcionais causados por contaminação alimentar. Ao pesquisar a forma como os alimentos são produzidos, embalados, transportados e servidos aos començais, observo falhas banais e algumas nem tanto, que poderiam ser evitadas facilmente, se a empresa produtora destes mesmos alimentos praticasse um pouco mais de responsabilidade técnica, estudando e aprimorando suas ações. Investindo em tecnologia de produção, distribuição e transporte. No quadro de imagens que abre o BLOG podem visualizar acessórios que são importantes na preservação da qualidade no transporte de alimentos.
As falhas acontecem:
- Nos equipamentos de cocção, geralmente danificados ou de baixa qualidade, que levam a um preparo tecnicamente inadequado por excesso de demora em atingir os pontos de cocção pretendidos ou mesmo a incapacidade de atingi-los; levando a riscos de contaminação alimentar.
- Na produção, onde alimentos recém preparados ficam aguardando seu destino, as vezes por horas à temperatura ambiente. Em uma cozinha convencional esta temperatura chega facilmente a 35ºC e as bactérias e outros agentes contaminantes agradecem...
- Na falta de utilização da técnica do resfriamento rápido através de Resfriadores Rápidos (Blast Chillers) assim como camaras de resfriamento e congelamento corretamente higienizadas e com temperaturas adequadas, para dar sequencia ao processo.
- Nos locais de armazenamento destes mesmos alimentos já preparados ( in natura ou cozidos ), que não são higienizados e climatizados adequadamente para o processo. Citado acima.
- Na inadequação das embalagens e forma como estas são transportadas, já contendo alimentos, até seu destino final. Por exemplo a forma que mais se utiliza e onde mais erros são vistos que é o transporte a quente, em condições absolutamente equivocadas. Muitas vezes a alimentação de um grupo de trabalhadores é entregue aos mesmos duas ou três horas antes do horário de consumo e ficam ao tempo, aguardando pela hora da refeição. Risco iminente de contaminação alimentar.
Com o verão em nosso hemisfério se aproximando e com esta primavera de altíssimas temperaturas, certamente agindo sem preocupação técnica a ocorrência de acidentes e baixas nos quadros funcionais causados por questões relativas a alimentos contaminados aumentará bastante.
É uma questão de resolução descomplicada, mas que requer duas coisas:
Investimento e conhecimento técnico.
O atual momento é o melhor das últimas décadas para que se invista em equipamentos e consultorias, pois há financiamento para tudo a um custo baixíssimo, com retorno assegurado.

Por isto temos que investir em Consultorias especializadas, Nutricionistas, Engenheiros de alimentos, Técnicos em produção de alimentos, Arquitetos e outros mais.
No próximo POST:
Primavera, Verão e; as bebidas que são servidas quente, quando deveriam estar GELADAS...

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